O Contrabando apresenta os seus espetáculos numa formação com oito músicos em palco, uma forte secção rítmica, com Luís Salgado na bateria, Valter Passarinho nas percussões e a viola baixo de Carlos Menezes, uma secção de metais com o saxofone de Mário Parreira, a trompete de Luís Grenha e o trombone de varas de Jorge Simões, que estabelecem uma grande dinâmica no espetáculo, intervindo no apoio e no suporte das harmonias e composições originais da banda ou dos seus autores favoritos, apoiadas no som muito particular da viola acústica de Henrique Lopes ou até nas violas campaniças, que se juntam à voz intensa de Nuno do Ó e que criam um espetáculo diferente e original, cheio de energia, ritmo e emoções.
a nossa história...
Em 2020, o projeto Contrabando® persiste na concretização e materialização da sua ideia musical através da contribuição de um vasto conjunto de músicos extraordinários, que constituem a nossa história e a nossa verdadeira fonte artística. Mas no seu começo, em 1999, não era exatamente assim. Nessa altura, quando tudo começou, três jovens músicos deram início a um novo projeto musical designado por Contrabando. Eram eles Nuno do Ó (Nuno Cabrita) e Henrique Lopes, responsáveis pela composição e arranjos, e ainda Luís Melgueira, na percussão. No final desse mesmo ano gravam o primeiro disco, em Beja (MG Estúdio), intitulado Fresta, referência ao poema de Fernando Pessoa musicado neste álbum. Misturado e masterizado em Lisboa, por António Cordeiro (Estúdio d’Aldeia), contou ainda com a participação do baixista José Carias, que interpreta todos os temas, à exceção de verdade ou mentira, tema onde participa o baixista Manuel Chambel. Após a gravação deste primeiro trabalho discográfico, a secção rítmica passa a contar exclusivamente com o baixista Carlos Menezes que integra o projeto até hoje. Em 2003, o percussionista Valter Passarinho é convidado a integrar o projeto, mantendo-se até hoje e constituindo assim o núcleo duro deste projeto, conjuntamente com Nuno do Ó, Henrique Lopes e Carlos Menezes. Com a saída de Luís Melgueira do projeto, a formação passa a apresentar-se em quinteto, contando para isso com o baterista Rui Gonçalves que integra o grupo e participa na maioria dos concertos realizados. Em 2008, o grupo volta a estúdio, com esta formação de quinteto, para gravar o segundo trabalho discográfico Coisas do ser e do mar. Neste trabalho participam também os músicos Nuno Rufino, saxofone e António Cordeiro, saxofone e flauta transversal. O baterista Luís Salgado vai progressivamente integrando o projeto e os espetáculos realizados pelo grupo, de forma consistente a partir de 2014. Também a partir deste ano o grupo passou a integrar uma secção de metais, com Mário Parreira (saxofone), que já colaborava nos espetáculos do grupo, e ainda Luís Grenha (trompete) e Jorge Simões (trombone de vara), que passam a constituir a formação atual do projeto Contrabando. Nas vozes, Ana Mendes passa também a integrar o projeto.
Outros músicos que colaboraram com o projeto Contrabando: Manuel Chambel (baixo elétrico), Rui Travasso (saxofone), Eddy Slap (baixo elétrico), Filipe Larsen (baixo elétrico) Celina da Piedade (acordeão), Renato Andrade (baixo elétrico), Telmo Campos (saxofone), Hélder Rodrigues (trombone de varas) e Ana Sequeira (voz).